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Preço da gasolina sobe na Grande BH após reajuste da Petrobras e chega a R$ 5

A situação foi observada em diversos pontos da capital e também da região metropolitana

Publicado em 26/01/2023 às 16:30
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(Foto: Divulgação)

A gasolina já está mais cara em Belo Horizonte e região metropolitana nesta quarta-feira (25). Após o reajuste de R$ 0,23 anunciado pela Petrobras, alguns postos de combustíveis da Grande BH já reajustaram os valores. O custo do litro, na maioria dos estabelecimentos, está em R$ 4,99.

A situação foi observada em postos da Via Expressa, onde ainda alguns postos ainda vendem a gasolina ao preço de R$ 4,69, praticado antes do reajuste. Na avenida Amazonas, próximo ao Cefet, o custo também era de R$ 4,99. Outro endereço em que o aumento já foi aplicado é no entroncamento das avenidas Tancredo Neves com Engenheiros, no bairro Castelo, região da Pampulha.

Motoristas também já pagam mais caro para abastecer na BR-381, na divisa de Contagem com Betim. Na rodovia, antes do reajuste da Petrobras, o litro custava R$ 4,74. Após o aumento, a gasolina é vendida a R$ 4,99. A mesma cifra foi observada na avenida Babita Camargos, em Contagem.

Em todos os casos, os novos valores estão acima dos R$ 0,23 corrigidos pela Petrobras. Procurado, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirmou, apenas, que cada empresário tem liberdade para adotar o seu preço.

Reajuste

De acordo com a estatal, o encarecimento anunciado é coerente com “a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”. 

A política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela estatal para precificar os combustíveis, tem como base o valor do barril de petróleo cotado em dólar no mercado internacional. Também entra na conta as taxas necessárias para importação. Em dezembro, o petróleo tipo brent chegou ao custo de US$ 77.

Nesta segunda-feira, o barril encerrou o dia ao custo de US$ 88,19. Neste cenário, a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) calculou uma defasagem de 15% entre o valor de venda da gasolina no Brasil em relação ao custo de importação.

O percentual significa que o combustível está sendo vendido no Brasil a um preço R$ 0,47 mais baixo do que o considerado necessário para suprir os gastos internacionais. Com o acréscimo de R$ 0,23 no preço às distribuidoras, a Abicom ainda espera um novo reajuste, de R$ 0,24, para equiparar totalmente a defasagem.


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