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Cerca de 85% dos turistas que vêm a Minas dizem que viagem superou expectativas

Governo divulga pesquisa que traça perfil de viajantes em evento que lança a campanha "A liberdade mora em Minas"

Publicado em 02/12/2022 às 09:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

Cerca de 85% dos turistas que vêm a Minas dizem que a viagem superou as expectativas e 86% afirmam que pretendem voltar ao destino visitado nos próximos dois anos. Esse é apenas um dos resultados da pesquisa de demanda turística realizada na alta estação pelo Observatório de Turismo, uma ferramenta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) para rastrear as informações relativas ao setor no Estado.

Os dados da pesquisa foram divulgados na sexta-feira (25/11) durante o lançamento da campanha "A liberdade mora em Minas", no Palácio da Liberdade. O novo slogan reposiciona o destino turístico Minas para os próximos anos e tem o objetivo de fomentar as viagens regionais, reforçando as tendências pós-pandemia do turismo de proximidade.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, Minas Gerais é o Estado da diversidade e da pluralidade e elas se manifestam na gastronomia, nas artes, na natureza, na cultura. "Queremos ecoar pelo país esse gesto de liberdade, mostrando toda a nossa hospitalidade. Liberdade de ser, existir e passear, de investir, empreender e crescer, de pensar", definiu. A hospitalidade teve, ao lado da gastronomia, a pontuação mais alta na pesquisa de demanda turística.

A nova marca do turismo mineiro exalta a diversidade: o negro, o gordo, o magro, a criança, o homem, a mulher, o gay, o trans e o cadeirante e está acompanhada da hastag vemparaminas. Segundo a Secult-MG, ela quer mostrar Minas como um destino que recebe bem a todos, como um Estado agregador. "O Brasil precisa, através de Minas, disseminar a cultura da paz, da inclusão", enfatiza Oliveira, reforçando assim a ideia de que "a cultura é o único elemento que oferece experiência de verdade".

Segundo Rafael Oliveira, superintendente de Políticas de Turismo da Secult-MG, a pesquisa teve um hiato de cinco anos — a última foi realizada em 2017. Ele destaca no levantamento o aumento de 51% do gasto médio do turista na viagem, de R$ 704 (2017) para R$ 1.066 (2022). Os gastos incluem hospedagem, alimentação, compras, passeios, atrativos e transporte interno, exatamente nessa ordem. Os dados ainda revelam que as mullheres representam 54% dos visitantes no Estado.

Outro dado interessante, segundo Rafael Oliveira, são a hospitalidade e a gastronomia serem os dois quesitos mais bem-avaliados, com nota acima de 9 pontos. Ele chama a atenção para o fato de que família e hospitalidade são imagens muito fortes em Minas, assim como a nossa culinária.

A pesquisa ainda aponta que cerca de 29% dos turistas visitam mais de uma cidade durante uma viagem, sendo as mais procuradas Ouro Preto, Tiradentes, Belo Horizonte, São João del-Rei e Mariana, por conta da proximidade. Quando é perguntado qual o destino que mais gostou de conhecer, Ouro Preto, Capitólio, Belo Horizonte, Tiradentes, Diamantina e São Tomé das Letras são os mais citados. Depois da viagem, a nota para a imagem do destino aumenta de 8.3 para 9.1.

Rafael Oliveira explica que a pesquisa baliza todo o planejamento do turismo do Estado, dos municípios e dos parceiros privados e auxilia ainda na criação de novos produtos turísticos para os públicos-alvo. "É um raio x do perfil dos viajantes para entender melhor esses turistas que viajam a Minas", afirma. A pesquisa foi realizada em julho, a alta temporada, e foram ouvidos mais de 12 mil viajantes em cerca de 52 municípios.

Sobre a origem desses turistas, a grande maioria são brasileiros (98,8%), sendo 50% oriundos de MInas Gerais, 23% de São Paulo e 9% do Rio de Janeiro, confirmando as novas tendências do turismo de proximidade pós-pandemia. Dos turistas internacionais (1,2%), 20% são dos Estados Unidos, 15% de Portugal e 14% do Reino Unido.

Essa é a primeira vez nessa gestão que Minas está trabalhando a inteligência de informação. "Cinco anos depois a Secult-MG retomou o perfil de demanda. Temos um dos dez destinos mais acolhedores do mundo (Monte Verde) e somos o segundo Estado mais acolhedor do país. Minas é também um dos dez lugares mais acolhedores do mundo segundo a plataforma Booking", ressalta o secretário.

Sobre o perfil do turista que visita Minas, 54% são do sexo feminino e 46%, do sexo masculino. Esses viajantes têm ainda têm faixa etária entre 25 e 48 anos (60), são casados ou solteiros em igual proporção (46%) e heterossexuais (90%) — homossexuais e bissexuais correspondem a 5% e 4%, respectivamente — ,com ensino médio completo (38%) e renda familiar acima de cinco salários mínimos (37%).

Sobre a motivação de viagem, 41% desses viajantes vêm a lazer e passeio, 34% para visitar amigos e parentes e 16% a negócios. Dos que apontam o lazer, 38% buscam conhecer patrimônios histórico-culturais, 29% a natureza, 22% a gastronomia, 16% diversão noturna, e 14% as estâncias hidrominerais. O gasto médio individual é de R$ 133 por dia.

O comportamento desse viajante revela que 65% viajam sozinhos e 35% acompanhados de família, amigos ou em excursão; 89% organizam a própria viagem e 2% optam por uma agência de viagens; 43% se hospedam em hotéis e pousadas e na casa de amigos ou parentes na mesdma proporção; 48% reservam a hospedagem direto com os estabelecimentos e 35% utilizam sites de reservas.

O maior índice da pesquisa se refere a não contratação de agência de passeio e de guia de turismo, respectivamente 94% e 96%. Dos que visitam o destino, 42% já o conheciam e 30% escolheram a partir de informações de amigos e parentes, o chamado "boca-a-boca". Cerca de 45% utilizam transporte rodoviário (leia-se ônibus) e 38% chegam às cidades em veículo próprio. Transporte e preços, por sinal, foram os itens menos bem-avaliados entre os dez selecionados na pesquisa.

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