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NA REGIÃO

CRAS é construído em Mário Campos com recursos do Acordo de Reparação

Recursos relacionados à tragédia de Brumadinho têm sido utilizados em diversas obras

Publicado em 03/05/2024 às 15:00

Unidade foi inaugurada nesta semana com a presença da Avabum (Foto: Prefeitura de Mário Campos)

Um Centro de Referência de Assistência Social foi construído em Mário Campos com recursos do Acordo de Reparação da tragédia de Brumadinho. CRAS Unidade foi inaugurado nesta semana com a presença da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão Brumadinho (Avabrum).

O Acordo de Reparação decorrente do rompimento da barragem vai destinar R$ 540 mil para custear a remuneração dos 13 servidores do espaço durante o primeiro ano do projeto, além da compra de equipamentos e insumos para o seu funcionamento.

Mário Campos foi um dos municípios mais afetados pela tragédia, com grande impacto na saúde da população e na economia da cidade. Das 272 vítimas, 20 eram mariocampeses.

Durante a cerimônia, a presidente da Avabrum, Andresa Rodrigues, destacou o cuidado especial que a associação dos familiares tem tido para garantir que todos os recursos do acordo sejam investidos para melhorar a vida das pessoas impactadas pelo rompimento. “Desejamos que cada vida que entrar neste espaço seja ressignificada; que esse seja um local de esperança”, disse a mãe de Bruno Rodrigues.


A localização do CRAS foi uma escolha estratégica em conformidade com o Caderno de Orientações do Governo Federal, para atender à demanda da população pela facilidade de acesso, abrangendo os bairros: Área Rural, Bambuí, Buracão, Campo Belo, Campo Verde, Capão, Centro, Estância Balneária, Fecho do Funil, Garcia, Jardim Primavera, Múcio, Paraopeba, Reta, Reta do Jacaré, Reta 1, Reta 2, Rodão, São Tarcísio, Vila da Amoreira, Vila da Serra, Vila Eny, Vila Machadinha, Vila Ondina, Vila São Tarcísio, Vila Tânia e Vila Lourdes.

“Onde tem qualquer centavo do acordo, que foi do sangue dos nossos, a gente faz questão de estar presente. Onde nós entramos, estamos com as 272 pessoas que foram mortas sem saber o que estava acontecendo. Uma covardia muito grande. Esse dinheiro não é da Vale, muito menos dos cofres públicos. É um dinheiro de sangue”, disse Maria Regina da Silva, membro da Avabrum.

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