As duas primeiras etapas do programa aconteceram de forma virtual, agora, em um período pós-pandêmico, a Estação Cidadania foi sede para o terceiro ciclo que ofereceu oito cursos presenciais, sendo eles: Grafite, Iluminação, Sonorização, DJ, Contação de Histórias, Design de Moda, Dança de Salão e Interpretação para Cinema e TV.
As aulas aconteceram aos sábados e todos os inscritos puderam se reunir com professores renomados para aprender novos ofícios e trabalhar novas habilidades.
Aluna do curso de Contação de Histórias, Renilza de Souza agradeceu a Prefeitura e a Fundação pela sensibilidade em realizar esta parceria e falou sobre sua experiência com o Caminhos da Arte. “Quero agradecer a todos que tiveram envolvimento nessa parceria, foi muito enriquecedor. As dicas, técnicas e sobretudo as aulas práticas, foram fundamentais e trouxeram grande acréscimo para minha vida”, assegurou.
Durante o sarau de encerramento os alunos receberam os certificados de conclusão de curso e puderam demonstrar seus talentos, apresentar os trabalhos desenvolvidos e trocar experiências com o público presente.
Além dos professores, alunos e servidores, participaram da solenidade diversas autoridades, dentre elas a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, a diretora do Cefart, Marta Guerra, o Subsecretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Igor Arci e o Secretário Municipal de Turismo e Cultura de Brumadinho, Marcos Paulo Amabis.
Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, expressou sua alegria em retornar a Brumadinho e poder trazer essas atividades formativas para o município.
“Sempre tivemos o desejo de fazer esta descentralização e oferecer atividades em outros lugares, começar o Caminhos da Arte por Brumadinho foi uma alegria, a prefeitura nos apoiou e a comunidade nos recebeu de braços abertos. Morei em Brumadinho durante a infância e minha família ainda tem casa aqui, pra mim a sensação é de voltar para casa”, afirmou.
Parreiras falou ainda sobre a motivação dos cursos em fortalecer não só os aspectos de criação e expressão artística, mas também de gerar oportunidade de atividades econômicas para que todos os que participaram possam atuar em outras frentes e recuperar o sentimento de companheirismo e convivência pós-pandemia.
Questionada sobre uma possível quarta etapa do programa, ela ressaltou que o desejo de continuar é grande e estão estudando uma nova proposta, mas que no momento não conseguiram estabelecer atividades tão continuadas como as que tivemos agora por falta de recursos e sistema de financiamentos.
“A Prefeitura já se disponibilizou para nos ajudar, vamos pensar em atividades aqui ou levar as pessoas até o Palácio das Artes. Vamos nos preparar para essa continuidade, mas neste momento não conseguimos”, reforçou.
O Secretário Municipal de Turismo e Cultura, comentou sobre a importância de sediar o programa na Estação Cidadania, espaço que foi planejado para desenvolvimento de programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional e serviços socioassistenciais.
“É motivo de alegria ver a Estação Cidadania criando vida, já que com a pandemia ela ficou fechada. Queremos ver este espaço com várias atividades, daqui pra frente iremos utilizá-lo para muitos eventos como este”, afirmou Marcos Paulo Amabis.
O Caminhos da Arte é um programa humanístico de atuação cultural, artística, social e econômica, focado na promoção de experiências criativas e no desenvolvimento humano. Um de seus principais propósitos é ampliar as possibilidades para que jovens e adultos tenham vivências e atividades formativas em várias áreas artísticas.
